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ASAS DE RAPINA


Falar contra a violência

E o absurdo que ela é

Não nos dá salvo-conduto

Nem qualquer imunidade


Saída (também no silêncio)

Não há. Calar não nos livra

De essa senhora maldita

Abrir asas sobre nós


Então sejamos realistas

Quando formos de mãos dadas

Ocupar ruas e avenidas

Pois perto ela estará


Bem perto de pacifistas

Que cantam feito cigarras

Tão feridas e mal pagas




Imagem encontrada em eventomitologiagrega.blogspot.com

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